A
EDUCAÇÃO DAS SENSIBILIDADES:
Percurso
de elaboração de livro infanto-juvenil[1]
Cláudio Guilarduci[2], Isis Bey Trindade – IC Fapemig[3], Janaína Braga Trindade[4], Amanda Victória Silva – IC Júnior Fapemig[5]
Resumo: O “artículo de investigación” foi dividido em duas partes: (i) apresentação dos
últimos projetos desenvolvidos no grupo de pesquisa Ambulatório e (ii) apresentação das atividades desenvolvidas no
projeto A educação das sensibilidades: os
pro-ductos estéticos pedagógicos nas Escolas de Educação Básica. O artigo
traz um aprofundamento sobre as práticas realizadas na parte II e para isso
busca definir a ideia de Educação das Sensibilidades para apresentar os
trabalhos realizados com os carimbos de cerâmica na confecção de um livro
infanto-juvenil.
Palavras-Chave: Pro-ductos Estéticos Pedagógicos; Educação das
Sensibilidades; Cerâmica
Ponente en el Auditorio Hemiciclo- Universidad de Bogotá Jorge Tadeo Lozano/UTADEO
1. Percursos iniciais
Este texto apresenta de forma sucinta parte do
percurso dos projetos desenvolvidos no grupo de pesquisa Ambulatório[6].
Em seguida, o artigo se deterá nos trabalhos desenvolvidos durante a execução
do projeto A educação das sensibilidades:
os pro-ductos estéticos pedagógicos nas Escolas de Educação Básica[7].
O primeiro projeto, Desenvolvimento de ações e
produtos inovadores para os níveis fundamental e médio (CAPES-FAPEMIG), agrega professores de
diferentes cursos de licenciatura da Universidade Federal de São João del-Rei
(UFSJ) e tem por objetivo elaborar ações e produtos para a solução de problemas
de ensino de Ciências e Matemática na Educação Básica. As ações que o Ambulatório desenvolveu nesse projeto
foram elaboradas no Projeto de Extensão Desempacotando a
Biblioteca Pública de São João del-Rei: jogos, brincadeiras e teatro (2013/2014).
Ações lúdicas e
teatrais foram realizadas com crianças da rede
pública de ensino na Biblioteca Municipal Baptista Caetano de Almeida, em São
João del-Rei[8], a partir de livros infanto-juvenis. O caminho
metodológico foi elaborado a partir do princípio de que o livro é um pro-ducto[9] com diferentes formatos. As ações lúdicas e teatrais foram elaboradas a
partir da desconstrução do livro, referência que o título do projeto faz
ao aforismo Desempacotando minha biblioteca, de Walter Benjamin (1995,
p. 227-235).
O segundo projeto História e Memória Cultural: o valor das
Belas Artes em São João del-Rei (2012/2015) foi desenvolvido no Programa de
Pós-Graduação em Letras (PROMEL) e objetivou compreender o valor dado pelos
habitantes de SJDR aos objetos artísticos tombados pelo Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico (SPHAN) entre os anos de 1937 e 1946. Para alcançar esses
objetivos, o projeto foi dividido em duas etapas distintas mas que se
interpenetram: (i) análise do sermão do padre Mathias Antonio Salgado (1751) e,
por conseguinte, do conceito de barroco;
(ii) análise da criação do SPHAN e os tombamentos realizados em SJDR para
relacionar o conceito de barroco com
os discursos dos intelectuais do SPHAN.
Um dos resultados desse projeto foi a elaboração de uma
exposição intitulada 30 portas imaginárias para São João del-Rei. A
exposição é uma série de 30 imagens do pensamento e 30 desenhos em nanquim e
tinta (produzidos pelas alunas Janaína Braga Trindade e Isis Bey Trindade) que
buscou refletir sobre os objetos urbanos tombados e as possíveis imagens que
eles podem representar para a população da cidade. Como desdobramento desse
trabalho atualmente o Ambulatório
desenvolve o projeto de IC intitulado História e Memória Cultural: o valor das
Belas Artes em São João del-Rei (Elaboração de Pro-ducto Pedagógico) que objetiva elaborar um livro
infanto-juvenil que seja capaz de narrar a história do centro histórico da
cidade de SJDR, a partir de um dos quadros
da série de desenhos (ver Anexo, Fig.
1). A cidade, personagem principal da história, narrará aos seus
leitores, inclusive com desenhos, os espaços urbanos que durante os séculos
XVIII e XIX sediaram edifícios teatrais. O quadro da série de desenhos
escolhido apresenta de forma alegórica – no sentido benjaminiano – figuras que
podem ser vistas como síntese do barroco. Esse quadro foi elaborado tomando por
base a escrita secreta que Walter Benjamin criou durante os trabalhos para a
obra Passagens (2006).
É a partir do alinhavo dos projetos citados que o presente texto
busca discutir o conceito de Educação da
Sensibilidade e apresentar os percursos realizados na elaboração dos
desenhos para o livro infanto-juvenil.[10]
2. A Educação da Sensibilidade: os pro-ductos
pedagógicos
Seguindo o mesmo percurso realizado por Giorgio
Agamben no ensaio O Homem sem conteúdo
(2012), o termo “pro-ducto”, no presente artigo, busca reafirmar uma diferença
radical entre um produto artístico e um produto não-artístico. O referido autor,
a partir da análise sobre a arte na modernidade, retoma os gregos para refletir
sobre a poiésis e conclui que a modernidade
incluiu dois importantes elementos que proporcionam uma distância do
entendimento grego: (i) “a separação entre arte e técnica” e (ii) “a redução de
toda a atividade do homem à práxis” (CASTRO, 2012, p. 21).
Dessa forma, ao nomear o trabalho artístico
realizado na construção do livro como pro-ducto, o que se pretende é brincar – no
sentido benjaminiano de Erfahrung[11] – com os termos que
formam a palavra “produto” para indicar que a cisão vivenciada ainda hoje entre
os produtos artísticos e os produtos técnicos somente retroalimenta a velha
dicotomia entre sentimento e razão, corpo e mente. Além disso, aqui no caso
específico da produção de um livro, o producto
também possibilita alargar as discussões sobre a reprodução da obra de arte e a
possível perda da aura.
É na aproximação com a História Cultural que a
Educação das Sensibilidades será discutida e para isso é importante ressaltar
que esse modo de pensar/fazer educação tem um interesse central pelo indivíduo,
pelas suas ações e reações – por mais íntimas que sejam – e também pelas
contradições ou encobertamentos, pois exige trazer para o primeiro plano de sua
análise/prática os modos de recepção e de absorção individuais para depois
“reinseri-los em conjuntos significativos mais vastos, grupos, clãs, facções,
classes, conjuntos, que eles iluminam a seu modo, restituindo-lhes uma
complexidade quase sempre escamoteada ou negada” (GRUZINSKI, 2007, p. 8).
É justamente a
partir da presença do indivíduo no centro do fazer educacional que a Educação
das Sensibilidades busca retomar o conceito originário de Estética para inserir
a experiência (Erfahrung), com suas
sensibilidades e representações, dentro do universo escolar. Assim, as
sensibilidades, e tudo o que elas acarretam no corpo, devem ser pensadas como capazes
de “tornar presente uma ausência e produzir, pela força do pensamento, uma
experiência sensível do acontecido” (PESAVENTO, 2007, p. 14-15).
Para Terry Eagleton (1993), a Estética sofreu no
seu percurso histórico uma ação política a partir das filosofias
pós-cartesianas que silenciaram a sua formulação primeira. Consequentemente a
esta ação, é possível afirmar que a vida sensível, com seus afetos e
sensibilidades, também é penalizada, ficando sempre subjugada à razão. Dessa
forma, a Educação das Sensibilidades busca romper esse continuum da História ao propor um novo caminho para o sujeito,
onde seus afetos e suas energias vivas, conquistadas nas experiências
cotidianas, possam também fazer parte da sua formação. Os conceitos universais,
as definições lógicas, permitem olhar o mundo, separar as coisas e dar sentido
a tudo o que nos rodeia, possibilitando um determinado conhecimento do mundo.
No entanto, é na con-fusão – no sentido de mistura, de fusão – do real que a
fixidez da identidade conceitual não permite dar conta do mundo, fazendo-se necessário
acessar a cognição sensível, uma vez que ela permite conhecer o mundo sem ter
que, necessariamente, nomeá-lo.
As sensibilidades são formas do saber que estão
além do conhecimento científico, mas que guardam certa correspondência com
este, já que também necessitam organizar, interpretar e traduzir o mundo. É
nesta passagem – entre o sentir e o dar conta do sentido – que as sensações se
transformam em sentimentos, em estados da alma. A percepção, essa a capacidade
cognitiva de organizar as sensações, é a relação estabelecida entre as marcas
corporais deixadas pelas sensações com outras experiências e lembranças. Para
Pesavento (2007, p. 13-14), “a sensibilidade revela a presença do eu como
agente e matriz das sensações e sentimentos”. Ela é um processo experienciado
individualmente, mas pode também ser compartilhado, pois toda experiência será
sempre social e histórica.
3. Percursos para construção do livro
Os procedimentos metodológicos para se pensar um
livro infanto-juvenil foram elaborados a partir do livro Rua de mão única (1995), de Walter Benjamin. Três outros aspectos
sobre Walter Benjamin também foram importantes para esse momento: (i) a coleção
de livros infantis que iniciou juntamente com sua esposa Dora no ano de 1918;
(ii) o seu projeto de tradução de Proust iniciado em 1926 e que pode ser
vinculado aos seus textos sobre infância, iniciado no ano de 1924; (iii) a
escrita autobiográfica que relata suas experiências em Berlim e Paris.[12]
Quanto à história
narrada no livro infanto-juvenil é importante destacar que a cidade de SJDR,
entre os anos de 1782 a 1893, teve oito teatros. Durante esse período as casas
de espetáculos não funcionaram de forma concomitante. Tivemos períodos com
apenas um teatro e outros sem a presença de casas de espetáculos.[13]
Para a
construção dos desenhos que ilustram o livro foram feitas inúmeras visitas aos
espaços urbanos da cidade que acolheram os teatros. Para melhor percepção
desses espaços fizemos croquis e desenhos de observação dos prédios e
paisagens, captando, durante diversos horários do dia, diferentes luzes,
ângulos, perspectivas e enquadramentos. A realização da flânerie foi
fundamental para a construção da narrativa.
Para a confecção
desses carimbos foi utilizada uma argila que demandava um alto nível de
plasticidade, já que os signos a serem impressos apresentavam desenhos finos e
repletos de volutas e espirais que exigiam curvas bem definidas na impressão.
Também era necessário que a massa não possuísse chamote[14], pois os grânulos, ainda
que impalpáveis, não seriam benéficos no momento da aplicação dos carimbos já
queimados. Além disso, precisávamos de uma argila com baixo índice de retração
que não deformasse os desenhos mais delicados e nem provocasse trincas e rachaduras.
Esse foi o primeiro desafio, já que as argilas plásticas sem chamote possuem
alto índice de retração.
Foram testadas
três massas distintas: Augusto e Lei
(Cunha/SP), Mãe Terra (Aiuruoca/MG) e
Amarante (Belo Horizonte/MG). Essas
massas foram utilizadas de acordo com a necessidade do carimbo a ser
confeccionado. A argila Mãe Terra foi
utilizada na confecção dos carimbos grandes devido ao seu menor preço de custo.
Os carimbos médios foram construídos utilizando a argila Amarante que apresentou plasticidade razoável e pouca retração. Nos
carimbos menores e mais delicados foi utilizada a argila Augusto e Lei que possui grande plasticidade, porém também tem alto
nível de retração.
Para a confecção
dos carimbos toda a equipe do projeto foi reunida para conhecer as massas e
também para que todos tivessem ciência de todo o processo, assim como o
procedimento de espelhamento e a aplicação em placas de argila e em papel. A
equipe construiu carimbos de testes, desenhos em placas e desenvolveu na argila
alguns dos signos propostos (Ver Anexo, Fig. 2). Também foi realizado o
processo de entintagem em papel usando carimbos previamente queimados. As
placas e os carimbos de testes foram queimados em baixa temperatura (980°C em
forno elétrico de teste).
Após a definição
dos desenhos e sova das massas, foram modeladas as bases para a construção dos
carimbos, utilizando tamanhos e formatos variados. Uma das extremidades de cada
carimbo foi selecionada para funcionar como pegador. A secagem das superfícies
das massas foi acompanhada até o ponto de couro[15]. Os carimbos foram conformados através do processo de escultura
utilizando ferramentas de corte como estilete e estecas. Os desenhos foram
feitos com uma ferramenta pontiaguda sobre a base definindo quais partes
estariam em baixo e alto relevo, esculpindo posteriormente até chegar ao
formato desejado (Ver Anexo, Fig. 3).
Esse processo
foi bastante prático na confecção dos carimbos grandes com desenhos simples e
outras formas básicas. Entretanto, essa técnica se mostrou nada adequada para a
confecção de carimbos com desenhos detalhados e vazados internamente, devido à
necessidade da obtenção de linhas muito finas.
Para a confecção
dos demais carimbos, foi utilizada a técnica de conformação por adição. A
técnica foi funcional para a confecção dos carimbos maiores e com desenhos
maciços ou de poucos detalhes internos, mas continuamos com a dificuldade de
realizar detalhamentos e curvas. Para os carimbos menores, que exigem linhas
muito finas e precisas, a técnica utilizada foi a de conformação por colagem e
extrusão. As linhas tiradas na extrusora permitiram uniformidade e controle
para realizar um pequeno e detalhado alto relevo. Os carimbos mais funcionais
foram conformados a partir dessa técnica.
Após o processo de conformação, os
carimbos secaram até o ponto de osso[16] e foram queimados em baixa
temperatura, utilizando os seguintes tipos de queima e respectivos fornos: (i) Elétrico
- forno de teste/LEC - 980°C e (ii) b) Lenha - forno de tijolo comum/ Museu do
Barro - 980°C.
Depois da queima
os carimbos receberam um acabamento com lixa fina para terem suas superfícies
lisas e planas, facilitando uma aplicação mais uniforme e funcional. Posteriormente,
foram realizados testes para o processo de entintagem dos carimbos e sua aplicação
no papel (Canson/ gramatura 224g/m²). Para a reprodução foi utilizada a tinta
nanquim (ver Anexo, Fig. 4).
As folhas de
papel foram umedecidas para que suas tramas pudessem se abrir e, após uma breve
secagem, absorvessem melhor a tinta impressa pelo carimbo. Também foi utilizada
uma folha de material emborrachado por baixo do papel que receberia a tinta para
que sua superfície se tornasse mais macia e maleável.
4.
Percurso final
O livro
confeccionado dentro do projeto A
educação das sensibilidades: os pro-ductos estéticos pedagógicos nas Escolas de
Educação Básica ao unir distintas áreas – Teatro, Artes Aplicadas,
Arquitetura e Educação – buscou, a partir da presença do corpo com suas
sensações e seus sentimentos, narrar a história dos edifícios teatrais da
cidade de SJDR que foram construídos durante os séculos XVIII e XIX. O flanar
pelas ruas, a experimentação de andar anonimamente pela multidão, o trabalho de
caça para olhar, perceber e sentir os espaços teatrais arquiteturais que não
mais existem associados ao trabalho com o barro(co) e com as mãos, sintetiza,
de certa forma, os encaminhamentos da Educação das Sensibilidades (ver Anexo,
Fig. 5).
Bibliografia
AGAMBEN, G. O homem sem conteúdo. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire um lírico no
auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1994.
__________. Passagens. Belo Horizonte: Editora da UFMG; São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2006.
__________. Rua de Mão Única. São Paulo: Brasiliense, 1995.
CASTRO, E. Introdução a Giorgio
Agamben: uma arqueologia da potência. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
EAGLETON, T. A ideologia da
estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.
GRUZINSKI, S. Por uma história das sensibilidades. In: PESAVENTO, S.; LANGUE, F.
Sensibilidades na História: memórias singulares e identidades sociais. Porto
Alegre: Editora da UFRGS, 2007, p.7-8.
__________. O meu boi fugiu com as
linhas de arte: o Teatro de Revista e as crônicas em São João del-Rei. Mal-Estar e Sociedade, Barbacena, v. 6,
2013, p. 99-124.
__________. Espaço Urbano e teatro: a
Companhia Chiarini no Theatrinho da Villa de São João del-Rei. In: PARANHOS, K..;
LIMA, E.; COLLAÇO, V. (Orgs.). Cena,
dramaturgia e arquitetura: instalações, encenações e espaços sociais. Rio
de Janeiro: 7Letras, 2014, p. 147-166.
__________. Walter Benjamin e o corpo
na infância: o sem-jeito mandou lembranças. In: SOUZA, E.; ASSUNÇÃO, A.; BOËCHAT, M. (Orgs.). Corpo, Arte e Tecnologia. Belo Horizonte: UFMG, 2015, p. 213-229.
PESAVENTO,
S. Sensibilidades: escrita e leitura da alma. In: PESAVENTO, S; LANGUE, F.
(orgs.). Sensibilidades na história:
memórias singulares e identidades sociais. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
2007, p. 9-21.
[1] O texto
(inédito) é resultado das pesquisas do Grupo Ambulatório, coordenado pelo professor Cláudio Guilarduci,
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Apoio FAPEMIG, 2016, São João
del-Rei, Brasil.
[2] Cláudio
Guilarduci, São João del-Rei, 1967. Doutor em Teatro pela UNIRIO. Professor do curso de Graduação em
Teatro e do Programa de Pós-Graduação em Letras-Promel da UFSJ. guilarduci@ufsj.edu.br
[3] Isis
Bey Trindade, São João
del-Rei, 1987. Ceramista, graduanda em Artes Aplicadas pela UFSJ. Bolsista
IC Fapemig. beytrindade@gmail.com
[4] Janaína
Trindade, São João del-Rei, 1989. Atriz, graduanda em Teatro (Licenciatura) pela
UFSJ. jannalogia@gmail.com
[5] Amanda
Victória Silva, São João del-Rei, 2000. – Estudante do
Ensino Médio. Bolsista IC-Júnior Fapemig. amandavictoria2000@hotmail.com
[6] O grupo de pesquisa Ambulatório é constituído por orientandos
de TCC, de IC, de Extensão, de Monitoria e de Pós-Graduação em
Letras. O grupo busca efetivar e
sistematizar ações laboratoriais e de experimentação teatrais vinculadas aos
projetos de pesquisa, ensino e extensão.
[7] Esse projeto está
sendo desenvolvido no pós-doutorado do professor Cláudio Guilarduci e conta com
a supervisão da profa. Sônia Kramer (PUC/RJ). O projeto analisa o conceito de Educação das
Sensibilidades e a ideia de estética presente nas escolas da Superintendência Regional de
Ensino de São João del-Rei que permeia a elaboração dos pro-ductos (materiais)
estéticos pedagógicos utilizados em sala de aula.
[8] A partir
desse momento utilizaremos a sigla SJDR para indicar o nome da cidade de São
João del-Rei.
[10] Atualmente
o livro está em fase de revisão. Todos os desenhos e textos já foram
confeccionados.
[12] Em outro texto (GUILARDUCI,
2015, p. 213-229) tivemos
a oportunidade de discutir as possíveis relações benjaminianas estabelecidas entre
a Infância e o Rua de Mão Única.
[14] Chamote: Cerâmica
cozida, triturada ou moída. É adicionado à massa para aumentar a resistência mecânica
e diminuir a retração. Pode ser produzido em diferentes granulometrias; e
argilas de todas as temperaturas podem ser empregadas para sua produção.
[15] Ponto de couro: Ponto
em que a argila ainda está crua, mas é possível aparar, cortar, adicionar partes
e dar acabamento na peça com maior facilidade.
[16] Ponto de osso: Estado
em que a argila está completamente seca, sem água, não aceitando mais quaisquer
modificações e alterações. Momento em que está mais frágil, devendo-se ter
cuidado com o seu manuseio na guarda e na hora de enfornar.
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